A Paralisia Cerebral é definida como lesão ou malformação do encéfalo imaturo de caráter permanente, mas não progressivo, que leva a alterações da postura e do movimento permanente mas mutáveis. A Paralisia Cerebral pode ocorrer no período pré-natal (mal formação do cerebral, doenças como a rubéola, HIV entre outros) ; no período perinatal (durante o nascimento - circular de cordão, anóxia (falta de oxigênio no tecido nervoso) hipóxia (diminuição de oxigênio para o tecido nervoso) entre outros) e no período pós-natal (quedas, acidentes automobilísticos; atropelamentos; semi-afogamento; espancamento) entre outros).
Existem vários tipos de distúrbios neurológicos e sensoriais que a criança com Paralisia Cerebral pode ter entre eles temos: distúrbios visuais, auditivos e de deglutição dependendo do tipo de sequela neurológica, ou seja do tipo de distúrbio motor apresentado.
A Paralisia Cerebral é classificada como quadriparesia (foto 1)quando a criança tem todo o corpo afetado e os membros superiores são os mais acometidos. Diparesia (foto 2) quando a criança tem todo o corpo afetado porém os membros inferiores são mais acomentidos. Hemiparesia (foto 3) quando metade do corpo é afetado sendo o membro superior mais acometido. Ainda podemos classificar a Paralisia Cerebral quanto ao tipo de tônus como: espástica; atetose, coreica, atáxica, hipotonica e mista (quando ocorre mistura dos diferentes tipos de tônus).
A Fisioterapia como parte da equipe multiprofissional tem papel fundamental na habilitação da criança. Os objetivos da Fisioterapia são adequação do tônus muscular; inibição dos reflexos patológicos (reflexo tônico cervical assimétrico; reflexo tônico cervical simétrico e reflexo tônico labirintico) e dos reflexos primitivos; para a facilitar a aquisição de posturas e de movimento mais coordenados, harmoniosos com pouco gasto energético, facilitando assim as atividades de vida diária
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