domingo, 25 de dezembro de 2011

Natal: confraternizações e o amor

O Natal é uma data muito querida, a família se reúne para comemorar, festejar e se presentear. E entre pais, avós, filhos e netos, pensei muito sobre o amor, a família e a responsabilidade e atenção que cada menbro da família doa aos outros no decorrer do ano.

Uma família não é somente constituída por pai, mãe e filhos, ela é formada por aqueles que passam o ano juntos dividindo as tristezas e somando as alegrias. Não importa quantos membros tenha uma família, se é formado apenas por uma mãe e o filho, pelo avó e o neto, o que importa é o amor que existe entre eles.

Eu moro com minha mãe e meu filho, o Victor. Para criar uma criança exige muita atenção e dedicação, para criar uma criança especial essa dedicação é dobrada. Não digo que cuido do Victor sozinho, porque minha mãe é meu braço direito, os avós paternos são meu braço esquerdo, e meus amigos que tanto me ajudam são minhas pernas, que me ajudam a caminhar.

Porém existem pessoas que confudem amor com resposabilidade. Arcar com as responsabilidades financeiras do filho, é um direito assegurado pelo lei. Não existem direitos que obriguem alguém a amar um filho, e dar lhe atenção e carinho. Passar o ano todo sem ver o filho, e no Natal, presentear lhe, não é amor. Já vi famílias se constiruírem de várias formas, e o pai que nunca aparece, a mãe que deixa a criança com avó e some, e a tia que cuida por que ninguém mais quer, e por aí vai. Não sei se é por amar tanto meu filho, que não consigo compreender, como um pai ou uma mãe pode negar a existência do filho, saber que ele existe e precisa de atenção, carinho e amor e simplesmente ignorar esse fato, exceto pelo Natal, que é dia de confraternização, e às vezes fazer uma média vai bem, obrigado. Covardia?! Egoísmo?! Não sei essas características são justificativas para tal ato.
Uma criança só quer ser amada, ter um pouco de atenção. Dedico muito do meu tempo para meu filho, porque ele precisa e porque eu quero, cumpro com as resposabilidades, mas o amo acima de tudo, e tudo que faço é por amor. Quem ama não inventa desculpas e não enxergar obstáculos para amar. 

Mas neste Natal percebi que a presença destes "membros familiares" são dispensáveis. E quando se pergunta à algum pai se ele sente a falta do filho após meses sem vê-lo e a resposta é o silêncio, agradeça à ele por estar longe. Eu agradeço a todos os pais que não estão na vida de seus filhos durante o ano, agradeço por estarem longe com sua covardia, egoísmo, preconceito e valores materiais e fúteis! Obrigada!
Um Feliz Natal repleto de amor!    

obs.: pequeno desabafo

Para mim, isso é amor: o avô brincando com neto! Doando seu tempo, sua atenção e dando lhe muita alegria!

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